Não amor, eu não me contenho, eu não me contento. Sou um grito, um espasmo no núcleo terreno, um tanto que te faz sonhar. Um sonho de findos emblemas, de dardos poemas e recheios de melodia. Um olhar de cigana, meio poeta e meio profana. Uns seios de sereia de rabo azul e escamoso, que tiroteia pelo seu pescoço. As notas íngremes do instrumento não inventado e o amor dos irreconhecíveis românticos das tavernas amanhecidas pelo cheiro do ocre olor das pernas, bailando e se entrelaçando no ar. Não amor, eu não me contento. Vou com os nós do rebento, mas contigo não vou mais.