Carl Sagan - Um Brilhante Ponto Azul


Premiado Cientista e Astrônomo, Carl Sagan também dedicou-se ao estudo da Exobiologia. Para muitos, considerado um dos maiores divulgadores da Ciência. Foi responsável juntamente com sua esposa Ann Druyan por uma das maiores séries já realizadas, obtendo grande eficácia na divulgação Científica. Cosmos foi assistida por mais de 500 milhões de pessoas em diversos países, e trazia o próprio Sagan como apresentador.

Legou-nos um maravilhoso acervo de obras, dentre eles, clássicos como: Cosmos, Pálido Ponto Azul, O Mundo Assombrado pelos Demônios: a Ciência como uma vela no escuro, e o romance de ficção científica: Contato, que anos mais tarde foi adaptado para as telonas.

Carl Edward Sagan faleceu em 1996, aos 62 anos. Deixando-nos um formidável acervo de obras, e descobertas científicas.

Em algumas de suas frases, Sagan nos mostra características explícitas de seu pensamento Astrobiológico:

"Se não existe vida fora da Terra, então o universo é um grande desperdício de espaço."

"O que é mais assustador?
A idéia de extraterrestres em mundos estranhos,
ou a idéia de que, em todo este imenso universo,
nós estamos sozinhos?"

Para mais informações visitem: http://www.carlsagan.com/


Um brilhante gênio.
Com toda certeza, Sagan sempre será o Antares da Ciência.

Três esboços



I

O verdadeiro amor...
Não é efêmero
Não se esvai com o tempo
Não é de momento

O verdadeiro amor...
É embriaguez sacrílaga
Almas fundidas, caídas
Entregues e vívidas

Dispensa dicionários
Ou qualquer outra objecção
É forte e puro
Verdadeiro e sem explicação


II
Você perambula meus sonhos
Incapaz de ausentar-se de minh'alma
Que sufocada, cansa
E só estando em tua presença, se acalma

Num rugido imerso em águas mansas
Respirando o ar que plúmbeo avança
Entre o peito palpitante e vigoroso
Caindo num poço róseo de lembrança

E se te carrego prensado na existência
Esqueço na imensidão de me perder
Em seus olhos que me fazem tudo creer
Em minha vida, que resumida, passa a ser você


III
Que o vento te leve, como levam as jangadas
Que te faça relento com a chuva molhada
No céu azul, tenro de vida
Nas façanhas de uma e outra aurora colorida

Te embargue de paz para viver o eterno
No despertar de um sonho, numa outra realidade
Entre o reverso da alma
Na vivência despetalada, que acalma

Que o vento te leve, cheio de sentimentos
Que te abrace fluindo seus nós de momentos
Entre o fluxo de Éden mesclado
Com a eternidade abraçada ao seu lado


Nayara Marques.

Seventeen



O que é um ano, senão mais uma translação ao redor do Sol? O que é a nossa medida de tempo, aquela que usamos nos relógios, nos calendários, perante, a roda gigante do tempo Universal?

Acabei de completar 17 anos, e ainda me sinto da mesma forma como quando tinha 12. Claro que ocorreram algumas mudanças, explícitas ou não, mas elas ocorreram gradativamente, me impossibilitando de notá-las claramente. É a ação do tempo sobre nós. Mas devemos usar o tempo a nosso favor, e não sermos apenas instrumentos dele. Devemos explorá-lo, de cada minuto retirar sua seiva, sem medo. E usufruir do pequeno espaço que temos, para aprendermos a lidar com o nosso melhor e o nosso pior, procurando o equilíbrio, procurando alcançar a plenitude, como dizia Epicuro. A estrada é longa, e ao mesmo tempo é curta, devemos aprender a caminhar, a aprender com nossos próprios passos.

Não há rumo certo, é preciso perder-se para se encontrar. O passado por vezes parece ser mais inspirador, mas hoje tudo o que tenho é o presente, e é dele que deve prover toda e qualquer inspiração de vida.