Hoje assisti ao filme brazuca: "Mauá - O Imperador e o Rei". O longa foi lançado em 1999, e conta com a direção de Sérgio Rezende, sendo uma obra-prima do cinema nacional.
Abordando importantes fatos históricos, como: a implantação da Tarifa Alves Branco, O Segundo Império, a Lei Eusébio de Queirós que aboliu o tráfico negreiro, a Guerra do Paraguai e do Uruguai, Paulo Betti no papel do protagonista - O Barão de Mauá, nos leva a uma viagem de volta ao passado, num Brasil Imperial, de escravos, café e Absolutismo.
O filme conta a história de Irineu Evangelista de Souza, que mais tarde, ficaria conhecido como Barão de Mauá, passando por sua infância, juventude, enriquecimento e falência.
Logo no início da trama, Mauá ainda criança, tem de se mudar para o Rio de Janeiro, devido a morte de seu pai, e ao casamento de sua mãe com outro homem. Indo morar com seu tio, Mauá passa a trabalhar de caixeiro, mantendo um relacionamento amigável com os escravos de seu patrão. Ainda jovem, adquire uma postura abolucionista, recusando-se a adquirir escravos, e mostrando-se favorável a lei Bill Aberdeen, criada na Inglaterra, que visava encerrar com o tráfico negreiro.
Considerado o primeiro grande empresário brasileiro, o liberalista Mauá, possuia a simpatia de alguns, e a antipatia de outros, como D. Pedro II. Arrojado em suas ideias, o Barão visava trazer o progresso para o Brasil, com a implantação de ferrovias que ligassem os estados, e garantissem o transporte de mercadorias, a industrialização, a produção de navios, comunicações telegráficas e bancos.
Ainda jovem, casa-se com sua sobrinha May (Mallu Mader), com quem teria doze filhos. Morre vítima da diabetes, aos 74 anos de idade, poucas semanas antes da Proclamação da República, após ter quitado todas suas dívidas.
O filme é um retrato brasileiro do século XIX, e conta um um belíssimo cenário, trazendo cenas no Rio de Janeiro e na Inglaterra, e explorando diversos fatos que fazem parte da História do Brasil.
Uma genial obra-prima, tanto para estudo, como para apreciação. Vale a pena assistir!
2 comentários:
Sim.
Nay,
amo a bienal
sinto falta dela aqui no rio. Não deixa de ler Machado, é maravilhoso e não vai se arrepender. Nos somos como aquelas mulheres rsrs
saudades
bjus
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