Ano novo sempre vem acompanhado de taças, champagne, fogos de artifício, uvas, brindes, risos e muita, muita esperança para uma nova translação que se inicia a partir da meia-noite. Tive a oportunidade de passar esses momentos pré-ano-novo ao lado de uma parte de minha família que reside em Campinas, no interior do estado de São Paulo, próximo a Mogi Mirim e a 342 km da cidade de São José do Rio Preto, onde sempre residi desde minha natalidade.
Os fogos de artifício foram o que mais me chamaram a atenção na passagem de ano. Devido a arquitetura e o modo de construção da maioria das casas do bairro onde fica a casa de minha bisavó (local onde virei de ano velho para novo) é facilitada, e muito, a visualização destas pequenas obras de arte, barulhentas (ou não) e coloridas que borbulham no céu, assim como a bebida em nossas taças.
Eu que sou interiorana e puxo o R como qualquer caipira, fiquei admirada com a comemoração e com a cidade de Campinas, apesar de já ter tido a oportunidade de ir para lá uma vez a cada ano. Contudo, nunca pude reparar profundamente seus grandes prédios, a enorme Igreja, localizada no centro da cidade, os camelôs que são uma maravilha para garantir a pouca gastança, e o shopping D. Pedro, o maior da América Latina, onde se pode perder-se e encontrar-se diversas vezes, devido ao seu tamanho gigantesco.
Lá é centro urbano, com túneis, cara de metrópole, e medo de violência como em qualquer grande centro. De fato, nesses dias pude entender que a tranqüilidade do interior não tem espaço nas grandes cidades, e que fica restrito apenas a pequenos e médios centros urbanos, como é o caso de minha cidade, que é centro regional de comércio, possui prédios, mas, onde a violência ainda não é um incômodo tão saliente. Porém, não vamos nos prender a construções e características, voltemos ao Ano Novo. Ah, Ano Novo, que já não é tão novo assim, hoje completa 10 dias que ao meu ver, passaram tão rápido quanto uma nave espacial na velocidade da luz.
Para recebê-lo usamos roupas brancas, brindamos debaixo de um céu nublado e escuro, e ouvimos muita música dançante, enquanto ensaiávamos alguns passos cambaleantes entre a porta da cozinha e a varanda da casa de minha bisavó. Logo borbulharam os fogos no céu, e meus primos, fizeram questão de também deixar a marca de nossa festa na escuridão da noite.
A escuridão logo cedeu lugar aos primeiros raios solares que inundaram nossos quartos e olhos, no primeiro horário da manhã. No dia seguinte, restaram as lembranças, a alegria, o gosto amanhecido de champagne na boca, os olhos borrados e principalmente a esperança para este novo ano que se inicia e que traz consigo tão boas vibrações.
Desejo a vocês, leitores do blog, um Feliz Ano Novo, com o branco da paz, os fogos de artifício da esperança, o champagne da alegria e que o positivismo daquela meia-noite esteja sempre dentro de nós como uma luz, para nos guiar por entre os caminhos deste ano que se inicia.
...e que seja muito bem-vindo 2011!
Um comentário:
E que a paz reine nesse ano que se inicia.
Beijo imenso, Nayara.
Rebeca
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