Adormecido


A água
O vento
Cimento
Relento
A poeira
O tempo
As solas
Pisando
Sapatos
De Ingratos
Íngremes Pedras
Olhares vazios
E solidão
Na escuridão
Com sua trovoada
Batendo
Impiedosamente
No homem
Adormecido
Sobre a
Calçada.

3 comentários:

Bill Falcão disse...

A poesia salta aos olhos e nos puxa pra dentro.
E valeu a pena correr atrás do Calloni, né?
Bjoo!

Juliana Skwara disse...

Que lindo Nay! Escreve tão bem. Amo poesias e sabe disso, amo ler os seus textos. Venho aqui ficar lendo...rsrs
só eu mesmo
Bjão

Rafael Sperling disse...

Gostei
Bastante
do
Poema
Bjs